Você já deve ter ouvido falar sobre a Indústria 4.0, não é? Descubra como essa revolução tecnológica trouxe uma série de modificações e potencializou o crescimento da automação industrial no Brasil!
É bem provável que você já deve ter ouvido falar sobre a Indústria 4.0. Essa revolução tecnológica trouxe uma série de modificações e potencializou o crescimento da automação industrial no Brasil. No entanto, ela também trouxe uma dúvida: é verdade que a automação industrial gera desemprego, com os robôs substituindo a mão de obra humana?
Antes de respondermos essa pergunta, é importante entendermos como chegamos até aqui. A Indústria 4.0 começou no início dos anos 2000, caracterizada pelo conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico, dentro do ambiente industrial.
A Indústria 4.0 chegou com tudo nas fábricas, trazendo uma série de benefícios:
Isso gerou um crescimento da automação industrial no Brasil, mas muitos pensam que a Indústria 4.0 agravou a crise de trabalho no setor. Entretanto, isso não é verdade — e veremos nos tópicos a seguir o porquê.
A Sociedade Internacional de Automação (ISA), fundada em 1945, define automação como "a criação e aplicação de tecnologia para monitorar e controlar a produção e entrega de produtos e serviços".
Um dos maiores exemplos deste conceito na prática se deu nos Estados Unidos, na década de 1910, na Ford Motor Company. Antes, um carro era construído por um grupo misto de operadores, alguns com muitas habilidades, outros com poucas. Depois de adotar a automação, a Ford viu produtividade atingir números inacreditáveis: um carro que demorava 12 horas para ser montado, passou a ser entregue em apenas 1h30.
Anos depois ainda vemos a importância da automação industrial, que evoluiu com o tempo. Sem dúvidas, um dos maiores avanços foi a presença de robôs no ambiente industrial, o que causou certa animosidade no início. Muitos viram esse movimento como uma substituição da mão de obra humana, o que significaria milhares de pessoas desempregadas.
No entanto, foi o contrário que aconteceu. Em 2017, a Federação Internacional de Robótica publicou um artigo sobre como os robôs impactam no ambiente de trabalho. Com a padronização de processos industriais através da adoção de robôs, cresceu a demanda por profissionais mais qualificados, impactando positivamente nos salários oferecidos.
Essa mudança só foi possível porque os robôs assumiram as posições de trabalho consideradas repetitivas e perigosas. Além de melhorar a segurança e automação no ambiente industrial, os robôs fizeram com que os profissionais buscassem se especializar nas áreas de atuação, aumentando seus salários e sua qualidade de vida.
Ou seja, é falso que a automação industrial gera desemprego. Pelo contrário: diversos cargos surgiram por causa disso, como engenheiro de robôs, analista de dados e gerentes de projetos focados em Inteligência Artificial.
Não tem como a automação industrial fazer com que a mão de obra humana seja dispensável. Os robôs não possuem características essenciais para o sucesso de uma empresa: habilidades criativas e conexão emocional. Dentro de uma gestão de cadeia de suprimentos, por exemplo, robôs não seriam capazes de negociar mais materiais ou a extensão de um prazo.
Os robôs vieram para facilitar o fluxo operacional e permitir que os profissionais pudessem usar o seu conhecimento para tarefas mais complexas, que exigem conhecimento técnico e habilidades socioemocionais. Esse é o segredo para o crescimento da automação industrial no Brasil.
Com este artigo, esperamos que você tenha compreendido a real causa por trás dos problemas enfrentados em muitas indústrias. Não podemos culpar os robôs, e sim focar nossos esforços na raiz da questão: a estagnação do nível de formação dos colaboradores somada à falta de conhecimento sobre os benefícios da automação industrial no Brasil.
Afinal, só temos duas opções: não fazer nada e nos tornarmos obsoletos ou assumir as rédeas e transformar o futuro das indústrias. Em vez de condená-los, chegou a hora de abraçar as oportunidades que os robôs trazem para o ambiente industrial: a automação faz com que os trabalhadores possam aprimorar suas habilidades, elevando o nível da operação e tornando a empresa mais competitiva. Todo mundo sai ganhando!
O futuro da automação industrial reserva consequências positivas para a sociedade como um todo, pois se baseia na educação. Podemos usar as fábricas americanas como exemplo, pois especialistas afirmam que adotar a automação aumentará a demanda por funcionários mais qualificados, que sabem lidar com as novas tecnologias e sabem agir quando imprevistos acontecem.
A Sumig está sempre atenta às principais mudanças no mercado de automação industrial no Brasil. Fundada em 1980, a empresa é a maior fabricante de tochas de solda MIG/MAG, TIG e Corte Plasma da América Latina, e isso só foi possível graças ao investimento contínuo em tecnologia e inovação.
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