Quais são os principais erros cometidos no processo de soldagem a arco elétrico e como evitá-los?
Falhas ocasionam perda na competitividade e podem gerar acidentes graves
Quando o processo de soldagem a arco elétrico não é realizado da forma correta, inúmeros prejuízos podem ocorrer nas indústrias e na sociedade. Casos de plataformas de petróleo que entraram em colapso devido a falhas em soldas, por exemplo, não são raros. Até mesmo alguns acidentes de trânsito podem ser causados por erros gerados pelas mais diversas descontinuidades de produção.
Dentro das empresas, as falhas no processo de soldagem podem comprometer a integridade dos colaboradores e afetar o ambiente de trabalho. Os erros também ocasionam a perda na competitividade da indústria, pois reduzem os índices de produtividade expressivamente e comprometem negativamente os custos do produto, do projeto ou da obra.
Em geral, existem quatro principais erros cometidos nas operações em relação aos processos de soldagem a arco elétrico. São eles:
1. Desconhecer as características principais do processo em geral relativas às propriedades metalúrgicas, aplicabilidade, desempenho, produtividade, vantagens e limitações.
2. Utilizar incorretamente os equipamentos por falta de treinamento e capacitação dos profissionais envolvidos na operação (soldador, inspetor, entre outros).
3. Aplicar incorretamente o processo com parâmetros e/ou equipamentos não apropriados ou limitados em atender às características do processo, impedindo assim a obtenção dos melhores resultados em desempenho, estabilidade de arco, produtividade e conforto operacional necessário ao soldador.
4. Usar consumíveis para soldagem, eletrodos, arames, fluxo para arco submerso e gases de proteção incorretos ou até mesmo de qualidade ruim.
Como evitar os erros mais frequentes
Para evitar os erros em soldagem, é essencial saber a importância de se aplicar treinamento aos envolvidos direta ou indiretamente na atividade. Conhecer as características, vantagens, benefícios e limitações das aplicações também é fundamental.
Outra dica é considerar o equipamento de soldagem como um sistema, entendendo e conhecendo os diversos pontos de vulnerabilidade que podem existir. É imprescindível observar ainda os aspectos técnicos e operacionais de todos os produtos para atingir o melhor desempenho, e não avaliar apenas o aspecto “preço”. Cabos, tocha, porta eletrodo, bico de contato, grampo obra (garra), cabo de alimentação e cabo de energia são alguns dos pontos que precisam receber atenção redobrada em um sistema para soldagem a arco elétrico.
Uma comparação interessante com esse cenário é um sistema hidráulico. Um cano com vazamento de água deve ser rapidamente reparado ou então vai gerar prejuízos e perdas. Um sistema de soldagem a arco elétrico é bem similar. Perdas por mau contato elétrico e tochas de má qualidade geram prejuízos e perdas relevantes. Chamamos essas falhas de “custos escondidos”.
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Um exemplo de inovação da marca é o sistema de monitoramento e controle Intellimig. A tecnologia leva ao cliente o controle de suas operações de soldagem, prevenindo o erro, controlando a qualidade e auxiliando o soldador. Vale destacar ainda que, ao utilizar o Intellimig, as empresas não ficam reféns de um fornecedor de equipamentos para soldagem, já que o sistema pode ser utilizado em praticamente todos equipamentos de soldagem e não somente nos fornecidos pela Sumig.
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Ubirajara Costa | Gerente Filial SP
