Sumig Dicas: 8 dicas para aumentar a eficiência na Soldagem | parte 1

Sumig Dicas: 8 dicas para aumentar a eficiência na Soldagem | parte 1

Você sabe como pode aumentar a eficiência da sua produtividade na soldagem? Venha conferir algumas dicas para você melhorar o seu trabalho!

Hoje falaremos de uma questão muito importante, que serve de alerta para as empresas. De um lado temos os excepcionais profissionais Soldadores e Soldadoras, que nos impressionam com suas extremas habilidades nas mais diversas operações de soldagem, em variados segmentos que utilizam a solda. Do outro lado, muitas empresas e gestores que ainda não enxergam o quanto é subutilizada toda a habilidade destes profissionais. Isto acontece pelo fato dos soldadores não terem a sua disposição as melhores ferramentas para executar o trabalho. Ferramentas que trarão uma melhor eficiência ao trabalho e qualidade ao produto final.

 

Você sabe a diferença entre Eficiência, Fator de Operação e Tempo de Solda?
 

São denominações diferentes para a mesma coisa. O problema é que muitas empresas nem medem este índice, que é um dos mais importantes a ser considerado quando se fala em produtividade nas operações de soldagem.

Muitas operações de soldagem são executadas pelos soldadores considerando somente sua habilidade, e assim ficando em suas costas toda responsabilidade pela Qualidade e Produtividade das soldas executadas. Este profissional tem muitas outras tarefas em seu dia-a-dia que as vezes não são enxergadas. Alguns exemplos são: montar conjuntos, esmerilhar, martelar, pontear, movimentar peças, trocar o cilindro de gás, trocar o carretel de arame, consertar a tocha, brigar pela estabilidade da solda quando o equipamento utilizado não é adequado, entre outras tarefas.

Toda vez que o soldador não está soldando, com a necessária segurança, conforto, estabilidade do arco e ergonomia, não está sendo agregado valor ao produto fabricado. Muitas vezes o soldador é cobrado pelo resultado de baixa produtividade ou baixa Eficiência na Soldagem.

Por isso, separamos 8 dicas, divididas em duas partes, que tem como objetivo incentivar e sugerir às empresas a missão de eliminar estas tarefas sem valor, permitindo que o profissional soldador execute suas habilidades onde é especializado, soldando! Vamos às Dicas!

Dica número 1 - Avaliar o uso de dispositivos de soldagem:
 

Principalmente em soldas repetitivas, posições ruins e que exijam manuseio de peças pesadas. Desenvolva em conjunto com o próprio soldador, dispositivos apropriados que permitam eliminar as operações de risco e as desnecessárias para posicionar o produto. Pense em maneiras de mecanizar ou automatizar as soldas, dando ao soldador mais conforto e controle da operação de soldagem.

Dica número 2 - Mantenha os equipamentos em ótimo estado operacional:
 

Equipamentos inadequados, velhos, com reparos constantes, sem peças de reposição, criam muitos problemas operacionais e geram enormes custos escondidos. E certamente causam a parada da operação por horas ou dias. Cabos mal dimensionados, tochas de baixa qualidade e sem ergonomia, grampo obra “quebra galho”, regulador do gás defeituoso, vazamentos de gás, geram muitos problemas de solda, como por exemplo respingos, falta de fusão e arco instável. Estes problemas, por sua vez, exigirão operação de remoção de respingos, reparo de solda, goivagem, danos em bico de contato e bocal, entre outros. Substitua os equipamentos por novas tecnologias, novas soluções e por produtos de reputação! Não deixe o soldador “brigando” com a solda, tentando manter a estabilidade do arco. No final é a produtividade que cai e o custo da operação aumenta.

Dica número 3 – Utilize procedimentos de solda apropriados:
 

Forneça aos soldadores instruções adequadas dos parâmetros, técnicas de soldagem e orientações sobre o processo utilizado para cada aplicação, tipos de materiais e requisitos do produto que será fabricado. Mesmo os melhores soldadores perdem muito tempo tentando definir um procedimento de soldagem para uma determinada espessura de chapa e posição de soldagem, quando são alterados. Um documento EPS, por exemplo, permite que o soldador ajuste os parâmetros do equipamento apropriadamente, sem ficar na tentativa e erro. O soldador pode fazer parte das definições dos parâmetros, mas não deve, sozinho, ser o único a definir. Ele pode fornecer excelentes dados operacionais!

Dica número 4 - Treine seus soldadores (as) e operadores:
 

É fundamental que eles conheçam o máximo sobre os processos de solda utilizados. Devem conhecer suas características, vantagens e limitações de cada processo. Os soldadores que realizam soldas manuais, mecanizadas e robotizadas devem entender o que afeta a mudança de cada variável e as consequências de não serem observadas. Devem saber o que causa as mudanças da corrente, tensão, stickout, velocidade de soldagem, afiação do tungstênio, ângulo e sentido de soldagem. Assim poderão ser ainda mais efetivos na execução das soldas, na correção de problemas e trabalhar junto da Engenharia, Produção e Controle de Qualidade da empresa para garantir os resultados objetivados. O Soldador é parte da solução!

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