Saiba como reduzir retrabalhos em soldagem, evitar custos invisíveis e aumentar a produtividade com práticas simples e eficazes.
Você já parou para pensar no impacto que um retrabalho de solda causa no seu dia a dia? Além do tempo perdido, os custos são elevados e podem comprometer diretamente a produtividade e a competitividade do seu negócio.
Para ter uma ideia, por exemplo, se o custo de uma operação de soldagem for de R$ 300,00, o retrabalho da mesma solda pode custar, pelo menos, quatro vezes mais. E isso sem considerar a possibilidade de a peça ou componente precisar ser sucateado.
Nem sempre um retrabalho pode garantir a qualidade da solda!
Na prática, o tempo investido também cresce exponencialmente: o retrabalho triplica, no mínimo, o tempo da solda original. E, após a correção, ainda será necessário realizar novos ensaios e inspeções. Ou seja, cada falha representa mais horas, mais custos e menos eficiência.
Dependendo do tamanho da sua empresa, os retrabalhos podem facilmente custar milhões de reais por ano, impactando diretamente a saúde financeira e a competitividade no mercado.
Por isso, reduzir ou eliminar retrabalhos é essencial para garantir economia de tempo e recursos financeiros.
Os retrabalhos podem ocorrer de diversas formas. Alguns são simples de corrigir, outros muito complexos e custosos, dependendo da causa. Entre os mais comuns, podemos citar:
A distorção ocorre quando o material sofre expansão e contração desiguais durante o aquecimento e resfriamento da solda. Isso acontece porque a região próxima ao cordão recebe calor concentrado, gerando tensões internas que provocam empenamentos ou deformações.
Para reduzir a distorção, é fundamental evitar excesso de solda, planejar a sequência dos passes e aplicar técnicas de soldagem compatíveis com o processo. Essas práticas ajudam a minimizar o retrabalho e preservar as características físicas da peça.
Respingos são partículas que se desprendem durante o arco e aderem às superfícies próximas à solda. Quando em excesso, causam retrabalho, perda de acabamento e, em alguns casos, comprometem regiões críticas da peça.
Geralmente, esse problema está relacionado a parâmetros incorretos de soldagem, juntas mal preparadas, contaminações na superfície ou falhas na regulagem do gás e equipamentos. Além do ajuste adequado e da limpeza desses itens, o uso de consumíveis e equipamentos de qualidade também reduz significativamente a ocorrência de respingos, garantindo soldas mais limpas e melhor visual.
Trincas, mordeduras, porosidades, sobreposição de cordão, entre outras, representam irregularidades no cordão de solda que, dependendo da gravidade, podem evoluir para defeitos que exigem reparo.
A ocorrência dessas falhas está geralmente ligada a variáveis controláveis, como limpeza da superfície, regulagem do arco, técnica de soldagem e qualidade dos insumos utilizados. Quando não monitoradas, podem gerar retrabalhos onerosos e até sucateamento da peça, impactando diretamente nos custos e na confiabilidade do processo.
Ocorre quando o cordão ultrapassa as dimensões previstas em projeto, formando reforços ou cordões exagerados. Embora possa parecer vantajoso depositar mais material, na prática isso gera desperdício, aumento de tensões e maior risco de falhas estruturais.
A melhor forma de evitar esse problema é seguir rigorosamente os requisitos do projeto e os parâmetros definidos nos procedimentos qualificados de soldagem. O domínio da técnica pelo soldador, aliado ao uso de consumíveis e equipamentos adequados, garante cordões dentro do especificado, eliminando a necessidade de retrabalho e assegurando a integridade do produto final.
Muitas vezes, os prejuízos não estão apenas nos custos diretos da correção da solda. Existem também os custos escondidos:
Cada um desses pontos pesa no bolso da empresa e compromete a imagem do negócio.
Eliminar retrabalhos em soldagem é uma estratégia que vai além da redução de custos: é também uma forma de preservar a produtividade, a integridade dos produtos e a competitividade do negócio.
Percebe-se que grande parte dos problemas citados tem origem em fatores que podem ser corrigidos: desde a limpeza da superfície até o correto ajuste dos parâmetros de soldagem.
No entanto, adotar apenas medidas pontuais pode não ser suficiente. O ideal é seguir práticas abrangentes que garantam consistência e qualidade em todas as etapas do processo.
Em resumo, entre as principais recomendações, destacamos:
Equipamentos de baixa qualidade também impactam no retrabalho das operações de soldagem
Esses cuidados fazem toda a diferença para obter soldas de qualidade ou sem retrabalho e com a maior produtividade.
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