O que o setor automotivo pode esperar do ano de 2021

 

2021 chegou e, com ele, diversos desafios para o setor de transporte rodoviário de cargas. O fim do auxílio emergencial vai impactar diretamente no consumo, e economistas apontam que matérias-primas como aço e alumínio terão seus preços duplicados ou triplicados, mundialmente. 

Neste setor, para aproveitar as oportunidades e driblar os desafios é preciso ter planejamento e estratégias bem estabelecidas e flexíveis as características geográficas do Brasil. Por isso, separamos as principais tendências para o setor de transporte rodoviário de cargas e o que esse mercado pode esperar em 2021.

O que esperar do setor de transporte rodoviário de cargas em 2021
 

Para Antonio Ruyz, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná (Sintropar), o foco deve ser no início do ano. Esses primeiros meses de 2021 vão servir como um "termômetro" para o resto do ano. Ou seja, se os resultados do setor de transporte rodoviário de cargas forem positivos entre janeiro e março, isso servirá como um bom indicativo para 2021 como um todo. 

Uma área que vai levantar os resultados do transporte rodoviário é a construção civil. No Rio Grande do Sul, por exemplo, as obras nas principais cidades puxam o crescimento de 4% em 2021. Lembre-se de que as construções demandam a locomoção de matérias primas, e os gestores de transporte podem enxergar grandes oportunidades neste momento.

Também é importante levar em consideração a taxa básica de juros, a Selic. Ela está na casa dos 3% em 2021, o que pode causar uma redução dos custos de créditos e maior incentivo na produção e consumo. Logo, é natural que o setor de transporte rodoviário de cargas percebe uma demanda de renovação e ampliação de frotas. O agronegócio, por exemplo, prevê recorde de produção nas safras.

No entanto, é preciso ter cautela. O cenário é positivo, mas isso não significa tomar decisões precipitadas. O mais recomendado é tomar cuidado redobrado nos investimentos e sempre manter uma reserva de emergência. Assim, sua empresa terá um respiro econômico caso a situação da COVID-19 volte a piorar e afetar as indústrias. 

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