Sumig Dicas: mitos sobre CO2 na Soldagem MAG

A pedido de nossos seguidores, vamos voltar a falar sobre o uso do gás CO2 na soldagem MAG, suas características operacionais e alguns mitos que mencionam a dificuldade em usar o CO2 no lugar do gás mistura.

O CO2 é um gás Ativo e é um dos muitos gases de Proteção usados no processo MAG, na soldagem de aço carbono. Sua escolha se dá, inicialmente, pelo baixo custo, quando comparado com o Gás Mistura dos tipos 75/25 ou 80/20. Estudos mostram que o preço mais alto do gás mistura pode não refletir no custo final da solda, mas cada aplicação deve ser analisada individualmente, uma vez que o CO2 é muito usado em trabalhos mais leves, chapas finas e médias e uso com Corrente, popularmente chamada de amperagem, abaixo dos 200 Ampères. 

Vamos deixar na descrição deste vídeo o link de outros três vídeos que são de fundamental importância para se ter soldas com excelente qualidade e visual, além de mínima quantidade de respingos com CO2 ou Gás Mistura. Claro que, estamos considerando a utilização de um equipamento de solda de qualidade e ajustes estáveis. São eles:

  • Primeiro: Posição do Bico de Contato em relação ao Bocal da tocha;
  • Segundo: Uso do Stickout correto; 
  • Terceiro: Ajuste da Indutância. 

Sem mais delongas, vamos para os seis mitos sobre o CO2 na soldagem MAG: 

Mito 1 – CO2 gera muitos respingos – isso não é verdade, mas pode ocorrer quando o equipamento não é de qualidade e as três variáveis cujos vídeos colocamos na descrição não são verificadas. Caso contrário os respingos são mínimos;

Mito 2 – Visual da Solda com CO2 não é bom – podemos dizer que é um visual diferente do gás mistura, mas dependendo da técnica de soldagem ou movimento da tocha, tem um bom visual;

Mito 3 – Qualidade da Solda com CO2 não é boa – outra inverdade pois as propriedades mecânicas da solda são tão boas quanto às do gás mistura. E o CO2 ainda apresenta maior penetração e fusão;

Mito 4 – A Velocidade da Solda é baixa – isso pode ocorrer dependendo do tipo de transferência usada. Mas com a técnica de soldagem e ajustes apropriados, a velocidade se equivale ao uso do gás mistura;

Mito 5 – É muito difícil usar o gás CO2 – se você seguir as sugestões dos três vídeos que colocamos na descrição, podemos garantir que o uso de CO2 é fácil. Talvez seja necessário aumentar um ou dois Volts do arco para se ter maior estabilidade, mas não é difícil. 

Mito 6 – Não posso usar o GÁS CO2 em espessuras mais grossas e alta corrente – sem dúvida que pode. Grandes Obras, como as Turbinas de Itaipu, foram soldadas com Gás CO2 puro e com excelente qualidade. 

Para soldas que exigem elevadíssimo grau de qualidade, existem equipamentos que fornecem curvas sinérgicas dedicadas ao uso de cem por cento de Gás CO2, com mínimo respingo, ótima penetração e velocidade de soldagem.

Este são os principais mitos sobre o uso do Gás CO2 na Soldagem MAG, e se você seguir nossas dicas, temos certeza que conseguirá uma solda de alto nível com CO2. Não esqueça que é muito importante o uso de um equipamento de qualidade e com recursos para se obter um arco estável.

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