Continuamos com a série soldando aço carbono com robô pela primeira vez e hoje falaremos sobre a configuração do equipamento!
Se você ainda não viu nosso primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto e sétimo post sobre o assunto, acesse agora!
Dentre as diversas posições encontradas no dia-a-dia da indústria para a aplicação da soldagem robotizada, a posição horizontal é uma das mais comuns. Nesta posição, o eixo da solda é praticamente horizontal, mas sua superfície é inclinada, caso de juntas do tipo filete e juntas com união de duas superfícies. Nessa posição, a poça de fusão sofre efeitos da gravidade maiores que na posição plana, mas muito inferiores que em posições verticais e sobre cabeça.
Os parâmetros do Welding Data Base, que mostramos no vídeo anterior, auxiliam muito nesse momento, uma vez que você poderá encontrar as juntas que estão na posição horizontal. Além disso, é possível se obter sem muita dificuldade os resultados desejados, com diversos ângulos de tocha, tanto na relação entre as paredes, como também no ângulo de deslocamento da tocha, puxando ou empurrando.
Lembrando que no sentido de puxar a solda, a inclinação é positiva, e empurrar a solda tem o sentido de inclinação negativa. A inclinação pode variar entre menos vinte e mais vinte graus, interferindo diretamente no perfil do cordão e na penetração. É necessário ter cuidado no sentido da tocha, ainda mais quando se trata de chapas galvanizadas ou com oxidação excessiva. Nestes casos é indicado usar a inclinação positiva. Já na soldagem do alumínio e suas ligas, é indicado usar a inclinação negativa.
Para que você possa entender melhor o resultado de cada inclinação, mostraremos um exemplo prático de cada um dos três casos de inclinação da solda. O primeiro com o sentido da tocha negativa, o segundo na posição neutra, ou seja, com zero graus e o terceiro com sentido da tocha positiva. Após a finalização da soldagem, você pode observar o resultado obtido por cada uma das soldas nas diferentes posições.
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