Continuamos com a série soldando aço carbono com robô pela primeira vez e hoje falaremos sobre a configuração do equipamento!
Se você ainda não viu nosso primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo post sobre o assunto, acesse agora!
Na posição sobre cabeça, a solda é feita do lado inferior, considerando um eixo horizontal. Este tipo de solda apresenta um alto grau de dificuldade para se estabilizar a poça de fusão. Uma vez que o acúmulo de material pode se formar de forma irregular durante a soldagem, dando um aspecto reprovável.
Além disso, esse processo de soldagem requer um cuidado muito maior de quem está programando, pois existe uma chance muito grande de escorrer a solda e esta cair sobre o operador, causando acidentes e queimaduras. Será necessário ainda um cuidado maior com os consumíveis e com a tocha, principalmente em relação à limpeza, uma vez que a tendência de respingos atingirem estes componentes é muito maior.
Para posicionarmos a tocha, podemos seguir da mesma forma que aprendemos para a posição plana, em um vídeo anterior desta série. Podemos tanto empurrar como também puxar a solda. Em relação aos parâmetros de soldagem, comparado com a mesma junta na posição plana, podemos reduzir em torno de quarenta por cento os parâmetros de corrente e tensão, utilizando uma redução de cerca de quinze por cento na velocidade. Lembrando que isto não é uma regra, apenas um norte para se obter o melhor resultado. Quando se trata de peças que estão em posições contrarias às recomendações ideais de soldagem, estes ajustes são ainda mais importantes.
Assim como na solda vertical, na posição sobre cabeça não se deve soldar com a transferência em Spray, já que nestes casos a poça de fusão é ainda mais líquida. Podemos usar o recurso de costura para facilitar a sustentação do arco de solda durante o processo.
Você pode verificar no vídeo a posição e a inclinação da solda, além do resultado do cordão soldado sobre cabeça.
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